sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A primeira postagem

"Por que a senssaçao generalizada de falta de tempo? Tomando-se esta questao como ponto de partida , trata-se de explorar alguns tipos de temporal idade da sociedade moderna para, em seguida, enfocar diretamente o tempo proprio da atividade intelectual e a temporalidade do saber e, por hiptese irredutuvel racionalidade dos ritmos da produtividade a todo custo Discute-se inicialmente a temporalidade fundamental da sociedade capitalista, com seu tempo linear, homogeneo, infinitamente decomponivel, marcado pelo imperativo da produtividade. Menciona-se a importancia do tempo ciclico, que o capitalismo nao chega a abolir, para se colocar a especificidade do tempo do trabalho intelectual, marcado pela criaçao e pelo acaso A pesquisa pretende detectar como, no trabalho dos docentes da Universidade de Sao Paulo, coloca-se a questÂo da temporalidade do saber, face ao processo de modernizaçao da universidade, que pretende instituir, de forma solida, a temporalidade da produtividade."

3 comentários:

  1. Não conseguir identificar os componentes deste grupo, faltou o perfil! faltou add os liks dos blogs que eu passei.... precisa melhorar um pouco esse blog, e fazer as devidas atualizações!

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  2. “Eugênio era filho do capitão Francisco Antunes, fazendeiro de medianas posses. Trabalhador, bom e extremoso pai de família... sincero em seus negócios, partidista firme, e cidadão sempre pronto para os ônus públicos, nada lhe faltava para gozar da maior consideração e respeito entre os seus conterrâneos... tinha terras de sobejo para a pouca escravatura que possuía, e portanto dava morada em sua fazenda a diversos agregados, sem lhes exigir contribuição alguma, nem em serviço nem em dinheiro. Entre esses agregados ... D. Umbelina, que, com sua filha Margarida e uma velha escrava, ocupava a casinha que descrevemos no capítulo antecedente. <...> à beira da estrada, vendendo aguardente e quitandas aos viandantes, cultivando seu quintal, pensando suas vaquinhas, e da venda de frutas, hortaliças e leite sabia com sua diligência e economia tirar um sofrível rendimento.”
    Esse é o drama do rapaz, Eugênio, que em sua infância nutre uma amizade com a menina Margarida, que com o passar do tempo se transforma numa grande paixão.
    “Era uma bela tarde de janeiro. Dois meninos brincavam à sombra das paineiras: um rapazinho de doze a treze anos e uma menina, que parecia ser pouco mais nova do que ele. A menina era morena; de olhos grandes, negros e cheios de vivacidade, de corpo esbelto e flexível como o pendão da imbaúba. O rapaz era alvo, de cabelos castanhos, de olhar meigo e plácido e em sua fisionomia como em todo o seu ser transluziam indícios de uma índole pacata, doce e branda”.
    Seu pai ao descobrir, indiferente aos seus sentimentos acaba com esse amor conduzindo-o para a vida religiosa (a carreira eclesiática). A duvida se instaura em sua cabeça, amar ou ser padre, termina seguindo obrigado para o mosteiro. Seu sofrimento é intenso, suas dúvidas eternas em sua mente tão frágil. Tenta esquecê-la se apegando ainada mais a religiosidade.
    “Então, a turba dos seminaristas com suas batinas e barretes negros, divididos em quatro turmas segundo as idades - grandes, médios, submédios e meninos - despenhava-se fora das portas como uma nuvem de melros pretos a quem se abriu a entrada do viveiro, e se derramava pelo pátio, pelo quintal, pelo adro da capela e pelas colinas vizinhas, uns tagarelando”.
    Termina por ser ordenado sacerdote da Igreja Católica. Concluído os estudos religiosos é hora de praticá-los e volta a sua cidade natal no sertão mineiro. Ao chegar encontra sua paixão à beira da morte. Terá que celebrar uma missa, mas a notícia vem antes – dá extrema unção a uma moribunda , Ao chegar lá descobre que é Margarida, ela está muito e conta que fora expulsa da fazenda – nunca tinha se casado - pelo seu pai, não pode procurá-lo mais, sua mãe agora era falecida, aquela narração colocou de novo as dúvidas do passado em sua cabeça, lembranças, uma enchurrada delas. A extrema unção. Não tem forças para fazê-lo, sua missão como sacerdote o força. Ele ao tocá-la, vai ao encontro da paixão que ganha forma de novo e eles não resistem aos impulsos e fazem amor pela primeira e última vez. Logo após, feliz por ter seu amor de novo, ele volta para se preparar para a missa – era sua primeira missa, mas recebe a terrível notícia que ela, seu eterno amor, veio a falecer. Perde o controle pois cabeça está envolta em dúvidas, entre ter quebrado seu voto de castidade e ter perdido sua amada e ainda ter que celebrar uma missa. Instantes antes de começar a missa, chamam-no de novo para encomendar a alma de um defunto, o defunto era a sua amada, Margarida. Aquilo era muito para aquele rapaz tão sofrido e ele enlouquece antes da missa devido ao dilema em sua frágil mente: a morte de sua amada e ter quebrado seu voto de castidade junto a Igreja Católica

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